O MAR DAS INCERTEZAS
Meu coração, um tanto triste e errante,
Lançou-se ao mar, em busca de emoção.
E navegou, um tanto quanto arfante,
Esperançoso, atrás de uma paixão.
E a cada dia, estava mais distante,
Querendo achar a tal consolação,
Para tornar seu mundo mais radiante,
E dissipar de vez a escuridão!
Mas nada viu naquele navegar,
Onde seu sonho iria naufragar
Num turbilhão de tantas incertezas,
Quando encontrou você naquele dia,
No qual desfez-se toda a fantasia
... E o amor nasceu, clamando por certezas.
AMIGOS
Meu triste coração, com restos do passado,
Não cansa de cantar meu belo alvorecer,
Onde já pequenino, avistava o estrelado
Céu, que acompanharia o meu desenvolver.
Alegre sempre andei, tão bem acompanhado
De amigos, de esperança e sem esmorecer,
Sabendo que teria alguém sempre ao meu lado,
A ofertar um sorriso... e a mão a me estender.
Por isso graças dou a Deus, meu Salvador,
Que sendo o Grande Amigo, Oásis desse amor
Que vemos pela Terra, apenas em resquícios,
Lançou em meu caminho amigos verdadeiros...
E quando triste estou, recorro aos companheiros
Que mostram um olhar distante dos meus vícios.
NÃO ME FALES
Não me fales mais nada sobre as dores
De minha amada, pois meu coração
Tão triste, já cansado de ilusão,
Não mais suporta tantos dissabores.
Não me fale sobre atos incolores
Que inundam o universo da paixão!
A vida é muito mais: é imensidão
De aromas, de beleza e de sabores!
Seu mundo poderia ser coberto
De abraços, de carinhos infinitos...
Mas eis que segue pelo rumo incerto!
Por isso não me fales nunca mais
De amor... nem dos tropeços inauditos,
Daquela que não hei de ter jamais!
NÃO É TARDE
Neste querer, que tanto me angustia,
Sendo da vida, um simples aprendiz,
Desfez-se minha doce fantasia
De um dia, tão somente, ser feliz.
Vejo na imensidão a noite fria,
Que vem sacramentar o que não fiz!
Sonhos-estátuas dormem, e a poesia
Aponta, a cada instante, a cicatriz.
Mas eis que a natureza, sem alarde,
Sussurra em meus ouvidos: “Não é tarde...
Abre teu coração... que o amor te espera!”
E um novo sentimento surge... aflora!
Esqueço o passou e sem demora
Faço de mim eterna primavera!
Luiz Antonio Cardoso é um dos mais atuantes poetas da atualidade. Paulista de Taubaté, preside a UBT de Tremembé (SP) e é membro de Academias de Letras em Taubaté e Natal (RN). Autor das obras Certa Vez..., Madrugada, Solidão-Sonetos Clássicos, entre outros, prepara-se para lançar A Quarta Bandeira, seu livro de Crônicas. Estudioso de arte e exímio sonetista, revela-se uma testemunha viva e atuante do fazer literário brasileiro.
Meu coração, um tanto triste e errante,
Lançou-se ao mar, em busca de emoção.
E navegou, um tanto quanto arfante,
Esperançoso, atrás de uma paixão.
E a cada dia, estava mais distante,
Querendo achar a tal consolação,
Para tornar seu mundo mais radiante,
E dissipar de vez a escuridão!
Mas nada viu naquele navegar,
Onde seu sonho iria naufragar
Num turbilhão de tantas incertezas,
Quando encontrou você naquele dia,
No qual desfez-se toda a fantasia
... E o amor nasceu, clamando por certezas.
AMIGOS
Meu triste coração, com restos do passado,
Não cansa de cantar meu belo alvorecer,
Onde já pequenino, avistava o estrelado
Céu, que acompanharia o meu desenvolver.
Alegre sempre andei, tão bem acompanhado
De amigos, de esperança e sem esmorecer,
Sabendo que teria alguém sempre ao meu lado,
A ofertar um sorriso... e a mão a me estender.
Por isso graças dou a Deus, meu Salvador,
Que sendo o Grande Amigo, Oásis desse amor
Que vemos pela Terra, apenas em resquícios,
Lançou em meu caminho amigos verdadeiros...
E quando triste estou, recorro aos companheiros
Que mostram um olhar distante dos meus vícios.
NÃO ME FALES
Não me fales mais nada sobre as dores
De minha amada, pois meu coração
Tão triste, já cansado de ilusão,
Não mais suporta tantos dissabores.
Não me fale sobre atos incolores
Que inundam o universo da paixão!
A vida é muito mais: é imensidão
De aromas, de beleza e de sabores!
Seu mundo poderia ser coberto
De abraços, de carinhos infinitos...
Mas eis que segue pelo rumo incerto!
Por isso não me fales nunca mais
De amor... nem dos tropeços inauditos,
Daquela que não hei de ter jamais!
NÃO É TARDE
Neste querer, que tanto me angustia,
Sendo da vida, um simples aprendiz,
Desfez-se minha doce fantasia
De um dia, tão somente, ser feliz.
Vejo na imensidão a noite fria,
Que vem sacramentar o que não fiz!
Sonhos-estátuas dormem, e a poesia
Aponta, a cada instante, a cicatriz.
Mas eis que a natureza, sem alarde,
Sussurra em meus ouvidos: “Não é tarde...
Abre teu coração... que o amor te espera!”
E um novo sentimento surge... aflora!
Esqueço o passou e sem demora
Faço de mim eterna primavera!
Luiz Antonio Cardoso é um dos mais atuantes poetas da atualidade. Paulista de Taubaté, preside a UBT de Tremembé (SP) e é membro de Academias de Letras em Taubaté e Natal (RN). Autor das obras Certa Vez..., Madrugada, Solidão-Sonetos Clássicos, entre outros, prepara-se para lançar A Quarta Bandeira, seu livro de Crônicas. Estudioso de arte e exímio sonetista, revela-se uma testemunha viva e atuante do fazer literário brasileiro.
Eu tenho um enorme orgulho de ser amigo do Poeta Luiz Antonio Cardoso, figura única, difícil (rsrsrs)e de fácil amizade. Sua obra é bela, tem a força da alma e a lucidez do cotidiano afetivo. Parabéns Luiz Antonio. Abraços Poéticos. André Bianc
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