sábado, 1 de dezembro de 2012

NAYARA FERNANDES




"No paradoxo que me veste sou apaixonada pela beleza de dentro:
Beleza que arrepia os poros.
Beleza que estremece o todo.
Beleza que dignifica a autenticidade da beleza fora".


“Somos sementes a brotar em outros jardins.
Somos voz do sentir alheio que não diz.
Somos chegada e partida da poesia”.


“Capa é:

Máscara sem rosto.
Beleza vazia do [intelecto do todo].

Conteúdo é:

Cabeça que equilibra o corpo.
Cérebro que conduz a [beleza infinita] de ser um sujeito culto”.
  

"É tempo de novos tempos.
Tempo de crescimento;
tempo de amadurecimento;
Tempo de florescer para dentro.
Tempo de abrir à porta para o eu autêntico.
Entre novos e velhos tempos sempre há tempo para o recomeço".

"Fases
faces
inúmeros disfarces encontro na poesia
Leio milimetricamente cada linha
Ouso atenciosamente as entrelinhas
Cuido do sofrer com coração
Cresço
 Amadureço
 Pra dentro floresço
Fora aqueço com febre do saber que me o causou".

"Vamos que voamos nas asas da Poesia.
Voo eterno ainda que o poeta não mais exista".
"A palavra é sacra.
O poeta é Alma.
Deus inventou a vida.
O poeta reinventa-se com o raiar do dia.
Poeta é quem nunca sobra de vítima: é herói e bandido.
Mímico que traduz ternura com gestos mais simples.
O único ator que pode inverter qualquer cena.
Palhaço que arranca sorriso ainda que a própria vida seja cinza.
Permanece firme ainda com lágrimas dos olhos caindo.
O poeta é inventor das mentiras sinceras.
Que de tão sinceras torna-se uma delas".

 "Ninguém é exatamente o que versa.
Poeta é inventor de si.
Por isso poetiza-se.
Poeta é inverso ao que verdadeiramente é.
Escreve para ser verso da fábula que escreveu".

"Poesia é fênix.
Fênix da Alma em metade.
Fênix da dor que não sara.
Fênix da lágrima sangrenta.
Fênix do poeta imundo do homem.
Fênix da ferida incurável da frieza humana.
Espírito de luz magistral.
Poesia é orvalho que umedece a aridez da Alma".


Nasceu em 02 de setembro de 1988. Nordestina, piauiense, filha de Teresina. Cadeirante. Estudante. Poeta não se faz: se nasce.  Nayara nasceu. E lá de sua distante morada faz ecoar sua voz de brasileira menina, que não se abate nem se abala, e com o poder de seus versos faz questão de dizer que vive, que sente a poesia, que escreve e que tem algo a nos dizer. No meio de tantas lutas diárias, sonha em ser jornalista e publicar seu primeiro livro. "Tá difícil não", dizem os passarinhos... 


Sem comentários:

Enviar um comentário