domingo, 14 de agosto de 2011
CAROL BUENO
Andarilha
Suspiros ofegantes, ideias delirantes
músculos latejantes, desejos sufocantes!
Faça-me amante, seja eu errante,
vadia ambulante, na busca incessante,
ainda elegante, embora exaltante,
pelo...
galante...
que não me soube a
m
a
r.
Desencontro
Meus olhos secaram.
Lágrimas são reminiscências.
Cética, fria
amor desconhecido
falta de poesia.
Não! Não existe amor a dois,
Apenas amo-te e amas-me
Cada um na sua frase
Cada um na sua oração
Cada um no seu contexto
Texto, história:
prosa impar
Individual!
Amo-te e amas-me
E pára, não vai além
Na nossa história
Estamos separados
O autor quis assim
Eu no capítulo Amo-te
Você no capítulo Amas-me
que não se encontram
Ah... mas está inacabada
Coloquem em nossos túmulos:
‘to be continued’...
Às vezes um grande amor
não cabe no espaço de uma vida...
Interpretação do Silêncio
por um amor maior
Olha ao redor...
Encontra-se só, mas não tem saudade
não tem necessidade...
A ausência de movimento, de som
evidencia ainda mais o pulsar de um coração
...coração bate, alguém vive...
(Apesar do silêncio!)
Não seja desilusão, também não o é esperança...
é senão a PLENA consciência de viver,
estar vivo e sentir o coração bater (... apesar do silêncio!)...
Apesar de, há vida:
essa luz ínfima que não sabe que aguarda alguém
(ou ainda guarda, não sei...) que lhe faça resplandecer de novo.
Supra-arte esse momento de reclusão,
purgatório de emoções, purificação de sentimentos.
Por um amor maior que ainda será, mas que por hora paira no silêncio.
O que ou quem? Mania de pensar!
A maturidade aliena
A consciência condena
Mas o instante existe
Vive quem liberta
Ainda que em breve retorne
à realidade sem poeta.
porto a deriva
como consegue guiar seu caminho
no mar sempre eterno que a vida impõe ?
como que pode, barquinho sem vela,
andar teimosinho
sem nenhum carinho?
diga-me albatroz
que de cima tu vês
eu sou o seu porto ou quase já morro
por porto não ser ?
barquinho malvado
ah, tenhas cuidado pois vais perecer.
seu porto te espera anseia aguarda
barquinho vem logo,
o porto flutua, incerto, a deriva
assumo barquinho: mais forte é você.
Vestígio de solidão
Por não ter você
a Poesia nasce
Ah... quem me dera
trocar estas palavras
por um sorriso sequer!
Essa poesia não é bela
Seja você presente e não ela.
Jordanense, professora, escritora, poeta, autora inédita, premiada no Concurso Poetas do Vale, Taubaté.
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Parabéns a Carol, gostei de ler os poemas dela. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarLindos Poemas, parabéns poetisa!
ResponderEliminarVIII CONCURSO PLÍNIO MOTA DE POESIAS 2011 (MACHADO-MG). FALEM COMIGO!
ResponderEliminarA ACADEMIA MACHADENSE DE LETRAS (Machado-MG) comunica que estão
abertas as inscrições para o VIII Concurso Plínio Motta de Poesias, do
ano 2011.
Entrem em contato para adquirir o Regulamento:
a/c Carlos Roberto machadocultural@gmail.com
ESTE CONCURSO ESTÁ ABERTO PARA TODOS!
OBS: O VALOR DA INSCRIÇÃO ( 2 REAIS) PODE SER COLOCADO DENTRO DO ENVELOPE COM AS 6 CÓPIAS DA SUA POESIA.